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TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A NOITE DE PREMIAÇÕES DO GRAMMY AWARDS 2021


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Por Naomi Kimura


Na noite de ontem (14/03), as mulheres fizeram história na 63ª cerimônia do Grammy Awards em Staples Center, na cidade de Los Angeles, Estados Unidos, apresentado pelo comediante Trevor Noah.


Beyoncé consagrou-se como a mulher mais premiada da história, ultrapassando o recorde estabelecido pela cantora de estilo bluegrass, Alison Krauss, que até então, estava empatada com 27 vitórias e possui três gramofones a menos do que o recordista absoluto, maestro Georg Solti.


Dentre as nove categorias que Beyoncé foi indicada, ganhou quatro, sendo elas: Melhor Performance de R&B (Best R&B Performance), Melhor Performance de RAP (Best Rap Performance), Melhor Música de Rap (Best Rap Music) e Melhor Clipe de Música (Best Music Video).


Não apenas isso, a filha de Beyoncé e Jay-Z, Blue Ivy Carter, além de ganhar seu primeiro Grammy, também se tornou a segunda vencedora mais jovem ao receber o troféu de Melhor Clipe de Música (Best Music Video) com “Brown Skin Girl”, com participações de sua mãe, SAINt JHN e WizKid.

“Como artista, acredito que é o meu trabalho e todos os nossos trabalhos refletem a época, e tem sido um momento muito difícil. Então, eu queria enaltecer, encorajar e celebrar todas as belas rainhas e reis negros que continuam a me inspirar e inspirar o mundo inteiro. Isso é tão emocionante”, afirma a cantora ao receber o prêmio.

“Estou trabalhando a vida inteira desde os meus nove anos de idade. Nem acredito que isso está acontecendo. Essa noite é mágica. Sei que meus filhos estão me assistindo e Blue, parabéns, você ganhou o Grammy. Estou muito orgulhosa de você”, disse Beyoncé no palco.


Aos 31 anos, Taylor Swift tornou-se a primeira mulher a ganhar três vezes o Álbum do Ano (Album of the Year), categoria considerada a mais importante da premiação, com Folklore (2020). Ao receber o prêmio, ela estava acompanhada de seus colaboradores que a ajudaram na criação de seu álbum, Jack Antonoff e Aaron Dessner.

Com isso, igualou-se a Frank Sinatra, Stevie Wonder e Paul Simon. Em edições anteriores, Taylor também foi premiada pelo Melhor Álbum do Ano em 2016 pelo “1989” e “Fearless” em 2010.


Taylor ainda cantou “cardigan” e “august” músicas de seu álbum “Folklore”, bem como “Willow” de “Evermore”.

Outra estrela da noite foi a rapper americana, Megan Thee Stallion que levou três prêmios para casa e são eles: Artista Revelação (Best New Artist), Melhor Performance de RAP (Best Rap Performance) e Melhor Música de Rap (Best Rap Music), o que lhe garantiu ser a primeira mulher a ganhar o prêmio de melhor música de rap.


Outro destaque da noite foi a abertura da premiação com Harry Styles que apresentou uma nova versão de Watermelon Sugar, vestindo um look monocromático preto de couro e plumas oliva em volta do pescoço.

Harry ainda ganhou seu primeiro gramofone pelo prêmio de Melhor Performance Pop Solo (Best Solo Pop Performance) com “Watermelon Sugar” e rendeu brincadeira do anfitrião, Trevor Noah. “É uma loucura pensar que alguém tão talentoso e bonito é do mesmo lugar que Boris Johnson".

A jovem talentosa Billie Eilish não ficou de fora e também recebeu o prêmio Gravação do Ano (Record of the Year). Contudo, a cantora afirmou que Megan Thee Stallion é quem deveria ter merecido o troféu durante seu discurso.


“Megan, eu ia deixar preparado um discurso sobre como você merece esse prêmio, mas aí pensei que não há chances de eu ganhar, a categoria seria sua. Você merece isso. Você teve um ano insuperável, quero chorar pensando no quanto eu te amo. Você é linda, talentosa, merece tudo no mundo e penso em você o tempo todo. Genuinamente, este troféu é seu. Podemos aplaudir Megan Thee Stallion, por favor?”, desabafou a artista.

Vale ressaltar que o evento que deveria acontecer em 31 de janeiro, teve que ser adiada para 14 de março devido à pandemia do coronavírus. E, pela primeira vez, sem a presença de plateia, teve adaptações: uma área para apresentações em que era desmontada e montada a cada 45 minutos e uma área para que os prêmios principais fossem entregues.


Várias categorias foram entregues durante o intervalo. O número de convidados também era limitado, o distanciamento entre as mesas e as cadeiras, com todos usando máscaras, que só eram retiradas quando o artista subia no palco.


APRESENTAÇÕES


Usando também um look monocromático rosa e com muito brilho, Dua Lipa cantou “Levitating” com a participação de DaBaby e “Don’t Start Now”. A artista também recebeu o prêmio pelo Melhor Álbum Vocal Pop (Best Pop Vocal Album).

Após um tempo longe dos holofotes, sem novas produções, recentemente Bruno Mars fez seu comeback ao lado de Anderson .Paak, e lançaram a música “Leave the Door Open”, levando o público do Grammy de volta ao ano de 1970. Não é à toa que os looks monocromáticos foram resgatados e estão em alta.

Já a rapper Cardi B fez uma performance poderosa de “Up” e “WAP” ao lado de Megan Thee Stallion, utilizando cores chamativas, efeitos visuais e fumaça no palco. Durante a apresentação, Cardi B usou um trecho de funk brasileiro, remixado por Pedro Sampaio.

Quem estava com o coração nas alturas eram as ARMYS. O grupo sul-coreano BTS fez sua primeira performance solo na premiação ao som de “Dynamite”, uma das apresentações mais aguardadas da noite. Na edição passada, o grupo chegou a participar da apresentação de Lil Nax X, durante a música Old Town Road.

Como tradição, houveram homenagens aos artistas que faleceram no último ano. O Silk Sonic cantou “Tally Sally” e “Good Golly Miss Molly” do Little Richard.



Enquanto o cantor Lionel Richie esteve no palco para homenagear Kenny Rogers com “Lady”.



Brandi Carlile relembrou John Prine ao som de “I Remember Everything”.



Já Brittany Howard e Chris Martin, vocalista do Coldplay, homenagearam Gerry Marden, do Gerry & The Pacemakers com “You’ll Never Walk Alone”.



Confira a lista completa de todos os vencedores aqui.











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