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Reportagem em página dupla de revista

  • Foto do escritor: Stephanie Fazio
    Stephanie Fazio
  • 19 de dez. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de nov. de 2023


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Matéria na íntegra:


Sorveteria Pet Friendly inova para atrair clientes com animais

Loja Le Botteghe Di Leonardo oferece picolés para cachorros


por Stephanie Fazio


Animais de estimação são sinônimo de amor e alegria em todos os lugares por onde passam, em muitos casos os donos os consideram como membros da família e se relacionam com eles como se fossem filhos. Segundo dados divulgados em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais cachorros de estimação do que crianças nas casas brasileiras. Os cachorros estão em 44,3% dos domicílios, já os gatos habitam 17,7% dos lares do País.


Uma pesquisa realizada pela revista Science em 2015 mostrou que os laços entre humanos e cachorros podem ser explicados por um hormônio chamado ocitocina, também conhecido como “hormônio do amor” que é produzido pela glândula hipófise superior, geralmente quando estamos próximos de quem gostamos muito.


Estudos mostram que os níveis de ocitocina da mãe aumentam quando o bebê olha para ela, o mesmo acontece quando fazemos carinho e olhamos constantemente para um cão, segundo pesquisa divulgada pela revista científica o cérebro dos animais reage da mesma forma.

Então, para pessoas que consideram seus filhotes parte da família e não dispensam a sua companhia até na hora de comer fora, uma boa dica é procurar locais que permitem seus amigos e que tenham até cardápio para eles, esses lugares são chamados de Pet Friendly! Em São Paulo a quantidade desses espaços cresce a cada dia como bares, restaurantes, padarias, hamburguerias e até sorveterias. Porém, aqui no Brasil o lugar reservado para os bichos têm que ficar na área externa dos estabelecimentos por conta de recomendações Anvisa.


Nesta matéria, você vai conhecer a sorveteria Le Botteghe Di Leonardo que tem lojas na capital paulista, no Rio de Janeiro e na Itália. Ela oferece área destinada aos pets e conta com um menu para que eles acompanhem os seus donos na hora de tomar sorvete. Além disso, o local oferece tigelas com comida e água para eles.


Seus gelatos foram desenvolvidos para cães após pesquisas com especialistas em veterinária, a ideia surgiu na loja de Nápoles, por conta de um cliente que frequentava o local com seu companheiro e dividia seu sorvete com ele. Segundo Roberto Galisai, gerente de marketing e sócio da empresa algumas alterações foram feitas na receita do picolé que leva o nome do seu filhote Peppino para que o consumo por animais fosse permitido, dentre elas a escolha de uma fruta ou legume que eles podem comer como manga, maçã, banana, cenoura, beterraba, entre outras. Como eles não podem ingerir leite, o ingrediente foi substituído por iogurte magro, desnatado e sem açúcar, e para adoçar são acrescentadas uma ou duas gotas de mel. Mas a grande inovação da receita está no palito do gelato afirma Galisai, “o cão lambe e as vezes morde, então se machucava com o palito de madeira, a gente fez o teste de colocar o ossinho no lugar do palitinho, até fica legal, porque o cachorro come antes o picolé, depois ganha o osso que é um prêmio e não tem descarte, é sustentável.”


A novidade do picolé para os bichos atrai muitos clientes, durante a semana até sete pets por dia, já no final de semana recebem cerca de vinte a trinta por dia. Muitas pessoas oferecem o alimento para os gatos que também podem consumir o produto.


O gerente de marketing conta que a empresa reverte 10% do valor arrecadado com a venda do sorvete Peppino para ONGS, trabalhando junto com elas para a sensibilização a adoção de animais. Nos eventos com as instituições a sorveteria manda um carrinho ou bicicleta com produtos para participar da festa, e neste caso as vendas são totalmente repassadas para elas. As duas principais organizações para as quais o dinheiro é doado são a Amigos de São Francisco que trabalha com a adoção ou apadrinhamento de pets e a INATAA (Instituto Nacional de Ações e Terapia Assistida por Animais) que trabalha com cachorros terapeutas, que vão nos hospitais, hospícios, creches, e ajudam idosos e crianças. “Todo o ano depois do dia dos amigos de São Francisco a gente faz uma arrecadação de fundos aqui, doações de remédios, coleiras, dinheiro, eles contribuem e nós premiamos com sorvete.”

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